terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Em Roma

Diz o ditado, quem tem boca vai a Roma. Muitas vezes brincamos, quem tem grana vai a qualquer lugar. Mas, quem decide, vai além. 
Para um mesmo lugar, objetivo há diversas formas de se chegar, diferentes caminhos a se percorrer. Planejamento é uma forma de se vislumbrar o caminho que se percorrerá até atingir o local desejado. Mas, muitas vezes, quando colocamos o nome "planejamento" no meio do caminho, pode parecer até mesmo mais difícil, mais "profissional" ou simplesmente mais aceito. Mas, o que é mais fácil, planejar ou contar estórias? Criar estórias, se divertir com elas. Agora, planejar, mesmo com toda a parafernalha de pesquisas e análises mercadológicas, não se trata de se "criar" uma estória? Criar um caminho? Minha sugestão é que, para a mesma "coisa" que se venha a fazer, mude o ângulo pelo qual se olha. E acredite, temos tantos ângulos que muitas vezes não consegueríamos olhar por todos eles, mas experimente outra forma de olhar para a mesma situação. Vai redigir um planejamento? Tente ao invés de formalmente fazê-lo, colocando objetivo, metas, estratégias, táticas, gráficos de análise etc, tente apenas contar a estória que você deseja que lhe aconteça. Comece da forma que desejar "Era uma vez..." Mas recomendo que mesmo deste ponto já tente algo novo "Será mais de uma vez....."
Aqueles que tentarem, coloquem suas estórias em prática, viva aquilo que você mesmo criou. Afinal, quem faz sua estória? Quem toma as decisões sobre o seu caminho? Não vale dizer que o chefe mandou, ou que o camarada pediu. A decisão é sua e claro com ela, vem o preço a se pagar. De novo, a decisão é somente sua e ao seu redor estão todas as informações que você precisa para decidir. Claramente, não se terá tudo de informação que se deseja para empreender em alguma coisa, mas não é ai que entra a fé? O acreditar em si mesmo? De que adianta se um grande tomador de decisões se não se acreditar? Se não acreditar em si mesmo? E ai, vai a Roma?
Abraços,
Tiago Cardoso Petreca. 

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