quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Valendo.

Um outro assunto que me ocorre é o tema valor. É por conta do valor que decidimos comprar alguma coisa. O valor com base na necessidade que se tem e claro na necessidade criada e percebida. Muitas pessoas enfrentam a questão auto-estima, ao meu ver. Neste âmbito entendo que a auto-estima, mesmo com as influências externas é um valor que a pessoa dá a si mesma. Contudo, vejo um outro ponto, o status. Este tema é de certa forma particularmente atraente, pois ao final status é o valor que as outras pessoas dão a você e que claramente também influencia na auto-estima de cada um. Qual o significado, verdadeiramente falando, de se usar um Armani ou um Rolex em uma ilha perdida, onde você é um náufrago? Qual o "simbolo" destas marcas em um local onde não há nenhum reconhecimento por elas, além do seu? O status é conferido pelos outros e não por você, uma vez que status também está ligado, em minha visão à capacidade de influenciar e significar algo para as pessoas. Contudo, a atitude compete também para este fim. O significado de suas conquistas representa algo que vai além de sua própria percepção. Diante de um cenário como este, acredito ser importante salientar a necessidade de se incentivar o sucesso pessoal através do auxilio de outras pessoas, enfim o sucesso de um depende sim da vivência em uma comunidade, sendo esta quem realmente confere o valor ao termo geral de entendimento das conquistas. O Mercado cria novas percepções, o que confere o valor necessário para a conquista de desejos que envolvem então a necessidade de cada um. Ao final, o que relamente tem mais valor? Provavelmente aquilo que o "grupo" definir como tal e se você for objeto daquela definição ou tiver acesso aos produtos que conferem este reconhecimento, você passa para este "nivel". A marca trabalha diretamente a questão valor, através claro de um grande número de atributos e beneficios. Estes dois itens, ainda assim somente têm valor se realmente percebidos pelo público alvo daquela marca. Será que realmente estamos dando valor àquilo que merece? Será que em nossas empresas e empregos estamos dando o valor necessário, atentando para o que realmente o "público" de nosso trabalho deseja, seja ele um consumidor externo ou um subordinado/chefe? Enfim, como você administra os valores de sua vida e seu trabalho? Ser pioneiro é importante ao passo que se permite criar e identificar novos valores, valores estes mais amadurecidos e consequentemente com melhor retorno, seja qual for seu fim. Este tema é bastante atraente e desejo voltar nele em breve. Por hora, gostaria de compartilhar este inicio de reflexão..........., quem sabe tem algum valor para você.

Um comentário:

Eurico Conceição Palazzo disse...

Olá Petreca.
Vc. abordou vários assuntos na mensagem; vou tentar me reter somente no STATUS.
Vc. tem razão quando diz que ninguém tem prestígio numa ilha deserta, pois o status deve ser reconhecido por aqueles que nos cercam. Além disso, o status, atrelado ao Luxo, deve também ser escasso; caso contrário, não seria exclusivo, característica essencial de um objeto (produto ou serviço) que objetiva ser único.
Sob a ótica do consumidor interessado nessa composição "luxuosa", tudo faz sentido.
Para outros, nem tanto.
A dita NECESSIDADE é percebida de diferentes maneiras; não há, no mundo moderno, necessidades básicas... ao menos não deveria ter sob a ótica do marketing. Tudo pode ser necessário... extremamente necessário:
tanto um gole de água, como uma simples garrafinha de água lindóia, como uma sofisticada garrafa de Perrier!
E aí. Qual dessas necessidades você tem?

Whatever the answer is, you are absolutely right.