Mais um assunto que me chama a atenção é o fato de o Mundo ser redondo, ou quase redondo, pelo menos esférico. Parece a princípio estranho, mas isto, ao meu ver remete a uma analogia que me parece fundamental, a analogia e a lógica do circulo, onde temos um ponto inicial e que o mesmo ponto é o fim, que não acaba em si, mas dá inicio a um novo começo e assim por diante, numa virtuose espiral. Diante deste cenário, vejo o quanto, embora eu não seja um especialista da área, a natureza e seus processos tem a nos ajudar no dia-a-dia de nossas empresas. Esta lógica do circulo, o inicio sendo ao mesmo tempo o fim e um novo começo em si, gera uma sinergia e uma continuidade que pouco vemos em vários de nossos processos, principalmente os industriais. Na natureza, até onde sei, o resíduo de um processo é insumo para um novo processo e assim por diante. Sem ter a ousadia de me aprofundar em um tema sobre o qual não tenho pleno dominio, aponto algo que pelo menos me chama a atenção. Será que os processos que existem há milênios na natureza não têm muito a nos ensinar? Em termos de gestão, por exemplo, será que não existe um sistema através do qual o resíduo de um processo, de uma tarefa não pode ser usado em outro processo e assim por diante? Este post de hoje foi inspirado em uma leitura que fiz na revista HSM Management número 71, onde a temática Era industrial e meio ambiente foi tratada. Na matéria que li, o foco é mais para a linha industrial e a questão do CO2 na atmosfera, mas me inspirou a olhar com mais cuidado para a natureza como uma mãe, a quem devemos respeito e com quem podemos aprender MUITO, mas muito mesmo. Este post de hoje não tem a intenção de aprofundar o tema, pelo menos não agora, mas tem como foco inspirar outras cabeças pensantes e até mesmo melhor preparadas que a minha neste tema, para então quem sabe começarmos a gerar, inspirados no meio ambiente, novos processos, que não somente industriais, mas de relacionamento.
Post inspirado na matéria "A próxima Ordem Mundial" da Revista HSM Management número 71, nas páginas 50 a 60.
Nenhum comentário:
Postar um comentário