Desde a vida escolar à vida profissional, o que fica explicito são as competições, o paradigma da comparação, como aborda Covey.
O detalhe da comparação, da competição é que se tem um cenário de ganhador e perdedores. A taça, a "estrelinha" vai para aqueles que foram melhores. Mas, melhores em quê? Geralmente, melhores que os outros. Parece que uma vida sem esse tipo de situação é praticamente impossível. Se pararmos para analisar, realmente deve ser. Mas, o que se tem é uma atenção voltada exclusivamente ao caso da competição em si, então cabe a pergunta, será que a atenção não está no foco errado? Pensemos na copa quando começam os jogos. As nações se unem, em si, como hercúleos indivíduos, competindo com outros gigantescos indivíduos. A emoção é fulminante, pois esse novo grande organismo individual e coletivo ao mesmo tempo, tem em sua alma o segredo primordial da vida, a cooperação, ou no mínimo uma canalização dos esforços e atenções para um mesmo objetivo.
Nas competições e nessa copa prestes a chegar, as atenções claro continuarão na competição, mas que tal direcionar um pouco de atenção a um dos pontos altos deste grandioso evento, sua organização. Para que uma gigantesca competição como a copa possa se realizar, dentro da relação ganha/perde, afinal é uma competição, a relação ganha/ganha se faz fundamental entre todos que farão o evento acontecer, um verdadeiro espirito de cooperação para que possamos em um espirito de união assistir a um dos maiores exemplos de competição do mundo. Enfim, para que tenhamos um único ganhador na copa, antes todos deverão ter sido vencedores em sua organização.
Uma boa semana.
Abraços,
Tiago Cardoso Petreca.
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