Há também o outro lado da moeda, aquela em que também a grande maioria não quer ver, o lado pobre, miserável, mas real e cheio de consequências.
A idéia não é tratar nesse post sobre os problemas sociais, afinal eles fazem parte do dia a dia de todos. O que, de forma breve, escolho aqui tratar é justamente do dia a dia, da riqueza e pobreza, que existem, inevitavelmente dentro de cada um. Poucos são aqueles que não desejam dinheiro, sucesso e tudo aquilo que é socialmente bom. Já falamos que tudo tem um preço e muitos não conseguem atingir, pois não estão dispostos a pagar tal preço, nem se quer defini-lo. Mas, acredito que, inspirado pelas palavras de Covey, todos deveriam assumir o preço de pagarem pela "coisa" mais cara do mundo, aquele "objeto" que de tão caro nem sequer preço tem. É tão caro, tão antagônico à lógica do raro, que faz deste "produto" o item que qualquer um pode pagar e ao mesmo tempo, praticamente ninguém consegue. A coisa mais cara que existe no mundo é você mesmo, o seu mundo interior, o seu conhecimento e seus valores. Quer ver como isso é absurdamente caro? Imagine o quanto você valeria, como pessoal, objeto. Agora imagine o quanto o seu mundo interior, sua experiência, sua capacidade e acima de tudo seus valores e princípios valem. Agora, um pouco mais difícil, tente vender tudo isso, ou em outras palavras, tente convencer alguém de que tudo isso que você tem deve ser absorvido pelo outro. Note, que mesmo se você conseguir conquistar algumas pessoas a "Comprarem" o que você é em 100%, você terá transferido o maior valor de todos e o mais interessante, quem o recebeu o fez sem pagar nada. Mas, ainda é a coisa mais cara do mundo, pois quem "comprou" forma um grupo menor do que os que têm Ferraris, BMWs e Aviões.
A coisa mais cara do mundo está dentro de cada um, em suas capacidades e singularidades. Cada um é um, e ponto, quer coisa mais rara que isso?
Abraços,
Tiago Cardoso Petreca.
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