Como já devem ter notado, estou lendo ainda o livro "Blink", de Malcolm Gladwell. Ontem li um trecho muito bacana, referente, claro à capacidade de se fatiar fino. O ator principal, no caso era o exército, mais especificamente, um membro do exército americano. De forma resumida, este membro teve um histórico sensacional em sua carreira militar e já reformado, em 2002, foi convidado a participar de um teste do exército, que cria situações "reais" para que suas tecnologias possam ser testadas. A brincadeirinha custou, conforme cita o livro, um quarto de bilhão, então dá para imaginar como o playstation 3 ficou pequeno. O time foi dividido em dois, os azuis, bonzinhos, americanos e os vermelhos, os anti-americanos, neste caso representado no jogo pelo militar reformado e experiente. O caso era o seguinte, o time azul teria toda parafernalha tecnológica para atacar o time vermelho, tendo conhecimento de detalhes politicos, sociais, civil-estruturais etc. O time vermelho teria o padrão, digamos assim. Bom, em uma narrativa que em minha mente parecia filme de hollywood, pergunto, quem ganhou? O time vermelho. Claro que o time azul cita que, mesmo com todo o investimento, não "foi tão real assim" pois no campo de batalha o azul teria ganhado. Clara falta de espirito esportivo. Segundo Gladwell, o que levou o time vermelho a vitória, foi a capacidade daquele militar reformado em tomar e ver decisões em espaços de tempo curtos, com pouca informação e visão real do campo. Este homem tinha em si a capacidade de fatiar fino e de uma forma bélica, por assim dizer. Me vem a cabeça uma vez que vi a entrevista com um piloto de fórmula 1, onde falava do ato de dirigir e da necessidade de se tomar decisões em milisegundos. Fatiar fino e literalmente rápido. Disto depende a vitória e claro a própria vida do piloto.Mas, afinal, por que tenho abordado estes assuntos aqui? Fatiar fino, o inconsciente, os padrões de pensamento etc. Pretendo compartilhar as experiências e leituras que tenho feito, ações que tenho aplicado na vida real e que realmente geram resultados. Quero e na verdade desejo, poder ajudar, de alguma forma, qualquer um que vier a ler estes textos. E gerar ou auxiliar no ato de treinar o auto-conhecimento, não só vale para mim mesmo como exercício, permite que outros possam fazê-lo. A idéia é realmente compartilhar e com isso tentar ajudar, de alguma forma e por hora, estas informações me têm sido muito úteis, por tanto gostaria de levar a outras pessoas, começando pelos meus leitores.
Abraços,
Tiago Cardoso Petreca.
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